O capítulo mais polêmico da história recente do Palmeiras foi escrito em 2024, quando a relação entre Dudu, ídolo alviverde, e a presidente Leila Pereira atingiu um ponto de ruptura sem precedentes. O resultado? Um rompimento amargo e uma guerra pública que segue repercutindo.

Um ídolo em queda livre?

No meio do ano, Leila Pereira fez um anúncio bombástico: o “ciclo de Dudu no Palmeiras havia acabado“. Isso ocorreu após o jogador expressar seu desejo de retornar ao Cruzeiro, clube que o revelou. Para muitos torcedores, essa declaração soou como uma sentença definitiva, deixando claro que a diretoria não faria esforços para manter o atleta, mesmo sendo um dos maiores ídolos da história do clube.

Enquanto isso, o Cruzeiro avançava com uma proposta irrecusável: um contrato de cinco anos com salários astronômicos. Dudu, pressionado pela torcida palmeirense e cercado de rumores, decidiu, em um ato que parecia ser de lealdade, permanecer no Palmeiras até o fim do ano.

Uma saída sem glória

Mas dezembro trouxe a reviravolta definitiva. Dudu optou por rescindir seu contrato e assinou de graça com o Cruzeiro, um movimento que enfureceu a diretoria alviverde. Leila Pereira não poupou palavras, acusando o jogador de prejudicar financeiramente o Palmeiras e deixando o clube “pela porta dos fundos”.

“Ele nos deixou sem nada, nem um centavo. Isso é uma traição ao Palmeiras e à torcida que sempre o idolatraram”, desabafou Leila em uma entrevista carregada de indignação.

A guerra de palavras

Como era de se esperar, a reação de Dudu não tardou. Pelas redes sociais, o jogador partiu para o ataque contra a presidente do clube. Entre xingamentos e acusações, Dudu chamou Leila de falsa, utilizando palavras que muitos consideraram agressivas e desrespeitosas.

A presidente, por sua vez, decidiu processar o jogador, considerando as ofensas como machistas e inaceitáveis. “Não é apenas uma questão pessoal. O que ele fez foi desrespeitoso com todas as mulheres que ocupam cargos de liderança no futebol”, afirmou Leila.

Torcida dividida

Enquanto alguns torcedores defendem Dudu, argumentando que ele foi maltratado pela gestão de Leila, outros consideram sua atitude uma ingratidão gigantesca para com o clube que o projetou como ídolo. Nas redes sociais, as discussões são acaloradas, com insultos sendo trocados entre fãs e críticos do jogador.

“Se ele ama tanto o Palmeiras, como ele pode sair assim, sem deixar nada?”, questiona um torcedor. Já outro rebate: “Leila é autoritária e usa o clube como palanque político. Dudu fez bem em sair!”

O que fica para o futuro?

Dudu agora veste a camisa do Cruzeiro, mas seu nome ainda ecoa pelos corredores do Allianz Parque. Enquanto isso, Leila Pereira segue à frente do Palmeiras, mas sua popularidade sofreu um grande abalo. Será que o clube conseguirá superar essa crise e focar na temporada de 2025? Ou o fantasma de Dudu continuará assombrando a gestão?

Uma coisa é certa: a separação de Dudu e Palmeiras marcou o futebol brasileiro e deixou uma ferida aberta que dificilmente será cicatrizada tão cedo.